
E porque era o último dia
ele acordou com um sorriso;
E porque não mais conseguia
disfarçar o que sentia
pululou má fé de juízo.
E porque era sábado
lembrou de descansar.
Descansou de um estado,
letargo, sem embargo,
atrasado, desacompanhado
... um estado de amar!
E porque era abril lembrou-se à vida:
o que era seu estava em um bueiro escondido.
Pensou: “até agora minha existência fora perdida!”.
Recordou a lonjura do mar e da triste partida.
E porque era mar deixou-se amar
E porque era terra achou-se de enterrar
E porque era guerra deliberou-se guerrear
E porque amava a vida libertou-se do amar
E porque era desamado inventou-se de suicidar.
14.fev.2012
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