O cheiro dos lixos que infestam as cidades
suas ruas, seus espaços, suas metades.
Metade de gente que produz o lixo cotidiano.
Metade de gente que é o próprio lixo
humano.
Quadriláteros urbanos, conforme preceitos
médicos
contornam as artérias da urbe, repetindo
ideais ascéticos
de metrópoles limpas e saudáveis – em suma higiênicas.
Ruas que se conformam em vomitar verdades
anêmicas.
A cólera, a embriaguez, a loucura, a
degeneração
males que nos acometem em tempos modernos
nos espaços urbanos que tomamos como nossos.
Desordem, palidez, delinquência e vadiação
eventos que reclamam remédios todos os
invernos
nos espaços urbanos que tomamos como
nossos.
20.maio.2013
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