A
preta indumentária da alemã acre
a
dose vil e diária do verde conhaque
as
retinas esbugalhadas ante o massacre
a
estúpida passividade ao grande baque.
Tenaz
e seguro, rosna a general:
!Abaixo
os caixões! !Acima meus canhões!
Decida-se
a vida:!que se rompam os grilhões!
que
nos amarram a esses pedaços por poucos tostões.
A
generalíssima alemã quebra sua corrente
mar
em fogo, prisca de brisa, liberdade demente
conhaque
fosco, abutres, nervos dormentes.
O
mar e o céu são o mesmo mundaréu a arder
Roleta
russa em carrossel: animais prestes a morrer.
O
eco da morte, último estampido, gemido de não viver...
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