
Tu gritas. É vão!
Ninguém virá em teu socorro.
Estás inevitavelmente preso a esta vida.
Pagas, pois, teus delitos.
Tens uma única sentença,
uma regra una a seguir:
viver esta vida!
Mesmo que isto
vá contra todos os teus
conceitos de liberdade,
mesmo que isso contrarie
todas as tuas ânsias
e tua vontade de ser livre.
É isso que terás de fazer
a partir de agora:
esperar.
Simples e complexamente
esperar.
Esta espera,
doravante eivada de angústia
será então tua sentença de vida
(ou de morte?).
O que se sabe é que,
inevitavelmente,
terás de esperar...
não se sabe o quê
nem por quem...
jul. 2007
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